29/11/2009 18:00 - domingo, 29 de novembro de 2009.
Amigo Secreto no Trabalho
Amigo Secreto no Trabalho
O ano passou rapidinho e em boa parte das empresas a especulação sobre o amigo secreto já começou. Como esperado, este é um tempo de horror para alguns e de entusiasmo para outros.
Vira e mexe são gastas horas em considerações sobre como adequar a modalidade para evitar frustrações e desajustes entre os que participam. Um drama recorrente é saber quem será alvo dos presentes ruins e quem sairá privilegiado.
Na maioria das empresas essa brincadeira mexe de tal forma com as pessoas que, dependendo dos antecedentes, acaba tumultuando o ambiente de trabalho. E, mesmo sendo difícil de acreditar, o amigo secreto tem se tornado um problema de difícil solução.
Deixar livre o valor é dar explosivo nas mãos dos imprudentes, além de correr-se o risco de criar diferenças inaceitáveis entre as lembranças.
Da mesma forma, limitar os gastos exige pensar além do esperado e ter trabalho para sair à caça de algo que esteja de acordo com o presenteado e, ao mesmo tempo, respeite a limitação de verba.
Alguns grupos de participantes mais "descolados" solucionam o impasse com a indicação não só do presente desejado como também da loja em que o mimo pode ser encontrado. Uma banalização para o que está em jogo - o ato de presentear alguém de quem se gosta ou tem proximidade.
Embora seja mesmo complicado conciliar todos os interesses, é preciso lembrar que presentear alguém envolve mais do que a mera compra de um objeto. Estão incluídos na ação a declaração explícita do quanto se gosta da pessoa e o empenho que se teve para agradá-la.
Isso porque os presentes simbolizam pensamentos transformados em objetos e as funções para a qual foram destinados se ampliam, passando a representar também o que pensamos sobre a pessoa presenteada.
Deixar de lado estas preocupações, comprar qualquer coisa só para se livrar da chateação não é correto e, na maioria das vezes, fica evidente o pouco caso.
A opção por não participar não é vista como uma atitude positiva. A pessoa pode passar por desinteressada, sem vínculos com os colegas de trabalho e sem afinidade com o pensamento do grupo.
Lembre-se, mesmo não sendo um entusiasta da brincadeira, é bom não criticar os que adoram a festa e deixar claro que a participação é para manter vivo o espírito de união do grupo.
Para acertar é simples. Além do entusiasmo e da boa vontade, vale lembrar de alguns detalhes:
- Para saber o que comprar, lembre-se das preferências, gostos e peculiaridades da pessoa. Caso não tenha a menor ideia do que poderia agradar, perguntar para os mais próximos é uma boa opção - desde que eles não estejam participando da brincadeira e sejam de confiança. Só não saia comprando qualquer bobagem.
- Respeite as regras impostas pelo grupo. Gastar mais do que o proposto não significa gostar da pessoa que vai receber o presente, e gastar menos nem pensar também.
- Não economize nas fitas, papéis e cartão. A ideia é surpreender e encantar quem recebe e tenha muito cuidado para não entregar a embalagem amassada.
- Passar presente que ganhou para frente é pisar na bola. Ganhou, não gostou, azar. Jogue fora ou troque, mas não dê para outro. Dá para perceber quando o presente é de segunda mão.
- Ao receber o presente, mesmo não gostando, agradeça, e tente não demonstrar muita falta de entusiasmo.
- Trocar é uma possibilidade que deve acompanhar o pacote, caso contrário, corre-se o risco do investimento não ter servido para nada.
- É bom saber que quem economiza esforços para agradar acaba mal visto e, na maioria das vezes, vítima de comentários maledicentes.
Por Licia Egger Moellwald
Fonte: Emprego Certo
Vira e mexe são gastas horas em considerações sobre como adequar a modalidade para evitar frustrações e desajustes entre os que participam. Um drama recorrente é saber quem será alvo dos presentes ruins e quem sairá privilegiado.
Na maioria das empresas essa brincadeira mexe de tal forma com as pessoas que, dependendo dos antecedentes, acaba tumultuando o ambiente de trabalho. E, mesmo sendo difícil de acreditar, o amigo secreto tem se tornado um problema de difícil solução.
Deixar livre o valor é dar explosivo nas mãos dos imprudentes, além de correr-se o risco de criar diferenças inaceitáveis entre as lembranças.
Da mesma forma, limitar os gastos exige pensar além do esperado e ter trabalho para sair à caça de algo que esteja de acordo com o presenteado e, ao mesmo tempo, respeite a limitação de verba.
Alguns grupos de participantes mais "descolados" solucionam o impasse com a indicação não só do presente desejado como também da loja em que o mimo pode ser encontrado. Uma banalização para o que está em jogo - o ato de presentear alguém de quem se gosta ou tem proximidade.
Embora seja mesmo complicado conciliar todos os interesses, é preciso lembrar que presentear alguém envolve mais do que a mera compra de um objeto. Estão incluídos na ação a declaração explícita do quanto se gosta da pessoa e o empenho que se teve para agradá-la.
Isso porque os presentes simbolizam pensamentos transformados em objetos e as funções para a qual foram destinados se ampliam, passando a representar também o que pensamos sobre a pessoa presenteada.
Deixar de lado estas preocupações, comprar qualquer coisa só para se livrar da chateação não é correto e, na maioria das vezes, fica evidente o pouco caso.
A opção por não participar não é vista como uma atitude positiva. A pessoa pode passar por desinteressada, sem vínculos com os colegas de trabalho e sem afinidade com o pensamento do grupo.
Lembre-se, mesmo não sendo um entusiasta da brincadeira, é bom não criticar os que adoram a festa e deixar claro que a participação é para manter vivo o espírito de união do grupo.
Para acertar é simples. Além do entusiasmo e da boa vontade, vale lembrar de alguns detalhes:
- Para saber o que comprar, lembre-se das preferências, gostos e peculiaridades da pessoa. Caso não tenha a menor ideia do que poderia agradar, perguntar para os mais próximos é uma boa opção - desde que eles não estejam participando da brincadeira e sejam de confiança. Só não saia comprando qualquer bobagem.
- Respeite as regras impostas pelo grupo. Gastar mais do que o proposto não significa gostar da pessoa que vai receber o presente, e gastar menos nem pensar também.
- Não economize nas fitas, papéis e cartão. A ideia é surpreender e encantar quem recebe e tenha muito cuidado para não entregar a embalagem amassada.
- Passar presente que ganhou para frente é pisar na bola. Ganhou, não gostou, azar. Jogue fora ou troque, mas não dê para outro. Dá para perceber quando o presente é de segunda mão.
- Ao receber o presente, mesmo não gostando, agradeça, e tente não demonstrar muita falta de entusiasmo.
- Trocar é uma possibilidade que deve acompanhar o pacote, caso contrário, corre-se o risco do investimento não ter servido para nada.
- É bom saber que quem economiza esforços para agradar acaba mal visto e, na maioria das vezes, vítima de comentários maledicentes.
Por Licia Egger Moellwald
Fonte: Emprego Certo
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